quarta-feira, 30 de março de 2011

Silas Malafaia chama pastores de IDIOTAS!

Vi este poste e achei muito interessante como o Malafaia trata o seus "colegas", fui criticado com veemência por alguns irmãos por tratar "malafeia" como um certo descaso. Não estou justificando o meu procedimento ou me balizando nesse srº, mas gostaria que os irmãos em Cristo entendessem com quem nos estamos tratando e do que estamos tratando.    

Silas Malafaia chama pastores de IDIOTAS!

Sempre na dúvida se é um idiota ou um cafetão
Em entrevista a Revista Igreja de novembro de 2010 o pastor financista Silas Malafaia chamou os pastores que não pregam a teologia de prosperidade de IDIOTAS que deveriam perder a credencial e voltar a ser membro para aprender as Escrituras.

Veja a seguir


Revista Igreja: O senhor está sendo duramente criticado pelo setor mais conservador (sic) da igreja por causa da teologia da prosperidade pregada por alguns convidados de seu programa, como Morris Cerrullo e Mike Murdock. Como o senhor responde a estas criticas de que a teologia da prosperidade não tem base bíblica e é uma heresia?

Silas Malafaia: Primeiro quem fala isto é um idiota! Desculpe a expressão, mas comigo não tem colher de chá! Por que quando é membro eu quebro um galho, mas pastor não: é um idiota. Deveria até mesmo entregar a credencial e voltar a ser membro e aprender. Para começar não sabe nada de teologia, muito menos de prosperidade. Existe uma confusão e um radicalismo, e todo radicalismo não presta. [...]

A seguir Malafaia segue com sua explicação habitual tratando de crentes que se gloriam da auto comiseração e outras ladainhas e novamente bate nos pastores que discordam de sua teologia:

Silas Malafaia: Finanças é um dos maiores assuntos da Bíblia. Quando chega nesta parte, muitos pastores, as vezes porque ele mesmo não dá dizimo e nem oferta e, portanto não tem autoridade para falar do assunto , querem bater em quem fala.

Nenhuma novidade aqui. Silas já disse no passado coisa pior. Afirmou que quem não semeia em suas campanhas e verifica os resultados não pode falar nada. Ou como já disse outro blogueiro, devemos pagar pelo direito de criticar o Malafaia


Já em relação aos impropérios dirigidos aos pastores não alinhados com a teologia de Mamon, Silas Malafaia já chamou seus críticos (pastores e blogueiros), de viva voz e pela TV de: safados, bandidos, negos enrolados (sic), invejosos e outros mimos. Já fez isto quatro vezes!

Agora, ele chama de idiotas qualquer um que não concorde com o seu “Gizuz” corretor de valores e seu “deus de monopólio celestial”. Portanto a coisa é esta:

Ou você crê em um Deus que governa, sustenta seus filhos, é justo e que concebeu um projeto de salvação, amor e justiça para a humanidade; ou você acredita neste financista que morreu na cruz para que todos tenham a sua BMW e que hoje come na mão de gente como Murdock e Cerrullo feitos seus profetas e garçons a servir unções maravilhosas a quem semeia em suas contas correntes.

Silas Malafaia: Morris Cerrullo é o maior ministério evangélico do mundo. Ele tem 79 anos e é um profeta. Ele é um dos nomes mais respeitados do mundo. Um homem que tem uma palavra profética poderosa e que acredita na benção da prosperidade.

Murdock é diretor do Centro da Sabedoria em Dallas. Um homem conselheiro de governos, executivos, donos de mega negócios, um homem de vive o que fala.

A batata do Malafaia tá assando
Eu só tenho uma pergunta a fazer a este deus da prosperidade: O que Malafaia, Cerrullo e Murdock têm que Jeremias, Jonas e João Batista não tinham para, em sendo igualmente profetas, tendo dado tudo de si, terem vivido em indesejável pobreza e grande perseguição, enquanto os novos profetas, fazendo tão menos, vivem como nababos? Foi falta de fé dos profetas antigos ou eles não pagavam o dizimo?

Mas Malafaia é sincero quando chama seus críticos de idiotas. Pela sua justificativa que coloca os contrários à sua tese da vida cristã financeira na vala do pobrismo, citando Francisco de Assis e a autocomiseração, ele há de achar que fala com idiotas!

Não há nada contra ter dinheiro. Trabalhar e prosperar. Contudo, dizer que está evangelizando enquanto se leva a proposta deste cassino celestial onde se aposta 10 para receber 100 é um disparate. Ordenaram-nos levar a boa nova da salvação, batizar, fazer discípulos e enviar.

De resto, Malafaia esquece que está ofendendo um Deus Santo. A batata dele está assando.

Martyn Lloyd-Jones comentando Efésios disse:

O mundanismo, naturalmente, tem muitas formas, e há perigos específicos. O apóstolo adverte Timóteo, na Primeira Epístola, capítulo 6, versículo 9: "Os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína. Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores. Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas". Paulo aí condena o amor ao dinheiro. O dinheiro como tal não é mau, se o homem o usa apropriadamente, como despenseiro do Senhor Jesus Cristo. Contudo, no momento em que o homem começa a amar o dinheiro, entra o pecado. Tenho bastante idade para poder dizer que tenho visto muita gente boa sair-se mal nesse ponto. Uma vez que acontece isso, a temperatura espiritual sempre abaixa, e ocorre uma rápida perda de vigor espiritual. Conheci homens que foram convertidos de uma vida muito pecaminosa, e que, por causa da sua conversão, começaram a dar atenção ao seu trabalho, progrediram e tiveram sucesso; e tive a infeliz experiência de ver alguns deles caírem na armadilha de que estamos falando. Antes, jogavam fora o seu dinheiro; agora, começaram a amá-lo. Ambos os extremos são maus.


Danilo Fernandes, Genizah


Leia Mais em: http://www.genizahvirtual.com/2011/01/silas-malafaia-chama-pastores-de.html#ixzz1I6flYZHW
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terça-feira, 8 de março de 2011

Esquecendo o passado, vivendo o presente, se deleitando no futuro.

Filipenses 3; 12-16.
Não que já a tenha alcançado, ou que seja perfeito; mas prossigo para alcançar aquilo para o que fui também preso por Cristo Jesus. Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, Prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.                                                                                       Por isso todos quantos já somos perfeitos, sintamos isto mesmo; e, se sentis alguma coisa de outra maneira, também Deus vo-lo revelará. Mas, naquilo a que já chegamos, andemos segundo a mesma regra, e sintamos o mesmo.


Nada está para sempre imutável,
A humanidade caminha e promove mudanças em nossas vidas,
Nem sempre boas e nem sempre más,
Mas o que importa é que continuemos a tentar.
Desistir não é uma boa atitude para se acolher.
O tempo continua,
O vento continua,
O sol continua.
E não importa o que aconteça em nossos dias,
Nós também continuamos.
Cabe a nós mesmos a maneira em que decidimos continuar.
Alguns decidem a pior maneira,
Outros acham que escolheram a melhor,
E ainda há aqueles que se entregam nos braços do Pai,
Optam em confiar na sua sabedoria, amor e perfeição...
Estes últimos são os mais felizes.
Não importa o que nos apresente a vida todos os dias,
Sendo bom ou sendo ruim,
O que importa é a atitude que tomamos diante dela,
Pois, como sabemos, a humanidade caminha
E eu estou sempre tentando acompanhá-la...       
Germana Facundo


Esse poema nos fala sobre a temporariedade da vida e a caminhada da humanidade, o tempo não para, estamos inseridos num processo de regeneração, desenvolvimento, morte, destruição, felicidade. Muitos definem de muitas formas essa questão. O que é verdade, é que queiramos ou não, nos vamos passar por esse processo. Todos nascem, crescem e morrem!
Neste texto o Senhor nos instrui como devemos tratar o nosso tempo em sua relação de passado, presente e futuro.
O que estou falando nesse exato momento será passado numa fração de segundos, o presente se tornará passado e o futuro presente. Não sei se você já parou para pensar nessa realidade, é algo inevitável de ser vivenciado. Passaremos por esse processo até chegarmos ao final.
Podemos pensar em passado, presente e futuro como algo individual ou comunitário. Por exemplo: uma pessoa tem sua historia particular de crescimento e evolução enquanto a sociedade tem uma historia paralela a do indivíduo, os dois estão crescendo e evoluindo, mas nem sempre o crescimento dos dois são respectivos, simultâneos ou iguais.
Este texto está falando do individuo em sua particularidade, vivenciando está relação de passado, presente e futuro. Não está falando diretamente da igreja ou qualquer outra sociedade, mas do seu particular, seu desenvolvimento na caminhada Cristã. É claro que isso vai influenciar de forma direta no desenvolvimento do corpo de Cristo, a igreja, mas não é algo comunitário e sim extremamente pessoal.
Aprenderemos com o Senhor que instruiu e inspirou o apostolo a viver essa relação e tiramos lições praticas para nossa vida. 
Esquecendo o passado, vivendo o presente, se deleitando no futuro.

O apostolo Paulo nesta carta está tratando com os cristão da igreja de filipos a cerca de vários assuntos no desenvolvimento da fé cristã.
Nesse momento o Apostolo usa a sua vida como exemplo de como aqueles crentes deveriam viver a caminhada cristã,
1º Esquecer o passado;
Essa era uma postura dele, o apostolo havia vivenciado muitas experiências na sua vida, se dedicado ao conhecimento da lei, trabalhado duro para alcançar o status de reconhecimento na sinagoga, mas agora considerava tudo isso como refugo, perca por amor a Cristo. Verso 8 cap. 3.
●Paulo deixava suas glorias passadas para traz, no passado, “esquecendo-me das coisas que atrás ficam” por que viu que tudo aquilo que ele havia aprendido e conquistado o distanciava de Cristo, o seu apego a lei tirava o foco de Deus e colocava nas suas próprias atitudes, ele começou a perceber que não poderia se tornar digno de ser filho de Deus.
Existe muita gente hoje presa ao passado, as suas glorias, aquilo que conquistou, que foi. Precisamos esquecer o passado, esquecer no sentido de viver um saudosismo doentio, onde o passado é mais importante do que o futuro, e principalmente se esse passado te afasta de Cristo, do objetivo central da vida, que é glorificar a Deus e gozá-lo para sempre. Paulo deixou para traz o sua posição acerca do que era ser um servo de Deus.  Meus irmãos! Isso não fácil, imagine você ter vivido toda a sua vida pensando que fazia o certo e apropriado para agradar a Deus, e da noite para o dia se torna conhecedor que tudo que havia experimentado não era a verdade, mas uma distorção dessa.
        Nos vivemos essa mesma verdade nos dias atuais, tanta gente experimenta muitas “realidades” e após a sua conversão quer trazer todos os seus conhecimentos para dentro do evangelho, não existe disposição de deixar para traz o passado para viver uma nova realidade que o Espírito a chama a viver. Somos chamados pelo o Senhor a abandonar os ranços de um passado que não pode servir de remendo para uma cocha nova, vinho novo se põe em odres novos.  
 ● O pecado precisa ser esquecido também, Paulo havia deixado o pecado para traz. Aquilo que viveu no passado agora não fazia mais parte de seu presente. Ele escreve aos Coríntios que aquele que é nascido de Deus nova criação é, as coisas velhas ficam para traz. Assim como muitos trazem o ranço de outras religiões, outros querem trazer a realidade mundana para dentro de uma nova vida, querendo adaptar o evangelho a um mundanismo. Viver a salvação em Cristo sem abandonar e abominar o pecado. A bíblia fala em 1 Jo 3;9 que Qualquer que é nascido de Deus não vive na pratica do pecado; porque a sua semente permanece nele; e não pode pecar, porque é nascido de Deus.                                                             Muitos estão caindo do erro de olhar para traz e estão se tornando estatuas de sal como a esposa de Ló.
● O apostolo tinha vivenciado muitas experiências com Cristo na sua trajetória de crente, mas o interessante nesse texto é que até mesmo essas experiências ele resolve deixá-las para traz no sentido de não se acomodar. Observe!
 Não que já a tenha alcançado!
 Paulo sabia que Deus o havia chamado e que ele já estava assentado nas regiões celestiais em Cristo Jesus! Mas nesse momento ele diz não ter havido alcançado.
Existia ainda toda uma caminhada a ser percorrida, é claro que sabia que Cristo iria terminar a obra que tinha começado. Tendo por certo isto mesmo, que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo; Filipenses 1:6 .                                          Ele tinha consciência que Cristo já o havia conquistado, e isso era o suficiente, pois, o próprio Deus o havia alcançado. No verso 12 ele afirma que prossegue para conquistar aquilo que ele já tinha sido conquistado, mas de nenhuma forma ele poderia se acomodar e descansar, pois foi justamente para a vitoria que Cristo o havia conquistado e ele deveria com toda a diligencia progredir na fé.
  Em nossas igrejas hoje em dia existem pessoas que se acomodam por reconhecerem que não é pela obras delas que são salvos, que não podem fazer nada por sua salvação. Isso as deixa satisfeitas pensando que Cristo já alcançou aquilo que precisavam e são os crestes SSS (salvo, sentados e satisfeito).
  Isso é incompatível com as Escrituras Sagradas, o apostolo não se deu por satisfeito com tudo aquilo que havia experimentado, o cristão regenerado tem na sua vida um desejo de progredir inerente a sua nova pessoa, uma pessoa regenerada nunca deve se acomodar. Ela esta vivenciando a santificação. As boas obras não produzem a salvação, mas a salvação produz boas obras.
Que o passado não faça diferença na nossas vidas, que nos preocupemos com o presente no deslumbramento do futuro com Cristo.      
                                                                06/03/2011 Sem. Gilberto Loula Dourado Filho.

Princípios reformados que a IPB adota.

1. Base BíblicaA Fé Reformada considera a Bíblia com a maior seriedade. Esta não é senão outra maneira de dizer: “Porque dele, e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém.” (Rm. 11.36). A Fé Reformada busca manter corretamente entendido o ensino integral da Bíblia. Não temos espaço aqui para desenvolver as ênfases específicas da Fé Reformada.
Mas esperamos que apenas através deste breve estudo o leitor poderá: (1) ver que há uma profunda diferença entre a Fé Reformada e todas as demais formulações menos consistentes da Fé Cristã e (2) ser desafiado a investigar com mente aberta nossa reivindicação de que esta Fé Reformada é nada mais nada menos, que o ensino que a Bíblia consistentemente expressou.
a. Suficiência
A Fé Reformada encontra toda a sua autoridade no ensino da Palavra de Deus. A Bíblia é a única regra infalível sobre o que devemos crer e como devemos viver. Revelações carismáticas contínuas, profecias ou línguas estranhas não mais são necessárias porque Deus falou Sua Palavra final e toda suficiente ao completar-se o cânon das Escrituras Sagradas. A Bíblia e apenas a Bíblia - esta é a nossa confissão!
b. Necessidade
A Bíblia é a revelação da vontade e da pessoa de Deus. “o homem não vive só de pão, mas de tudo o que sai da boca do Senhor” (Dt 8.3). Mas as pessoas tentam por natureza viver de pão apenas sem aquela Palavra; eles tentam viver pela sua própria sabedoria (cf. Sl. 36.1-4). A verdade, entretanto, é que homem nenhum pode viver sem a luz da revelação especial de Deus. Isto era verdade para o primeiro homem criado, Adão, mesmo antes de ele cair em pecado ao negar a luz de Deus e desobedecê-LO. Adão, embora criado perfeito e com a lei de Deus inscrita em seu coração, mesmo assim necessitava de que uma luz exterior brilhasse sobre ele para habilitá-lo a andar de acordo com as ordens de Deus. Adão ainda necessitava de que Deus falasse com ele. Ele sabia muito, em virtude de ter sido feito à imagem de Deus, mas ainda necessitava da voz divina. E é também assim com todos os descendentes de Adão, gostem eles ou não de ouvir isto. Em Romanos 1.21, o apóstolo Paulo faz a surpreendente afirmação de que por natureza todos sabem a respeito da existência e poder de Deus devido ao Seu trabalho na criação do universo, e ainda assim rejeita e despreza essa luz que eles têm. Desde a queda da humanidade, a vontade humana foi grosseiramente pervertida. Cada um de nós, afastados da ação salvadora de Deus, quer seguir seu próprio caminho, ao invés do caminho de Deus. Este caminho, expresso na lei de Deus, é parte do íntimo do nosso ser. Ninguém pode escapar da consciência, a qual gera uma constante atividade de acusar ou desculpar. Mas a linha básica é que, afastados do trabalho regenerador de Deus, todos nós odiamos a lei de Deus porque somos descendentes do Adão caído (cf. Jo 3.19-20). Conseqüentemente, nossa única esperança é o Evangelho. Após declarar que o homem ama a escuridão, Jesus disse “21 Mas quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que seja manifesto que as suas obras são feitas em Deus.” (Jo 3.21). As Escrituras Sagradas são “indispensáveis” porque somente através dela vem “aquele conhecimento de Deus e da sua vontade necessário para a salvação” (Confissão de Fé de Westminster I.1). Os cristãos precisam da Bíblia também. Disse Jesus “Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sois meus discípulos;” (Jo 8.31). Como conheceremos esse ensino a menos que nosso caminho seja iluminado? Os crentes mostram-se serem felizes portadores da graça de Deus ao obedecer a Sua Palavra e andar na Sua luz.
Inerrância
A Bíblia está livre de erros, uma vez que foi entregue pelas mãos de Deus. O salmista diz o seguinte: “A lei do Senhor é perfeita... Os estatutos do Senhor são dignos de confiança... Os preceitos do Senhor são justos... O temor [objeto de referência, chamado, a Palavra de Deus] do Senhor é puro” (19:7-9). A ultima característica significa “sem defeito”. Será que nós imaginávamos de outra forma, sabendo que a Bíblia é o sopro de Deus? (Ref. 2 Tim. 3:16, “Toda escritura é inspirada por Deus” e 2 Pe. 1:21, “Pois a profecia nunca teve sua origem na vontade humana, mas os homens falaram de Deus sendo levados pelo Espírito Santo.”- O verbo grego para “sendo levados” algumas vezes descreve o efeito que o vento faz em um barco a velas.). A Bíblia não caiu do céu. Homens escreveram, mas com sua forma de escrita, com toda variedade de vocabulário e estilo próprio, o Espírito Santo, pela sua palavra e exposição, foi determinante para o resultado da Palavra. Os autores humanos foram levados pelo seu poder, assegurando que o produto seria sem defeito. Conseqüentemente, como a Fé Reformada insiste, a Bíblia é infalível e absolutamente digna de confiança.
Clareza
A Bíblia é clara e isso é fruto de sua inerrância. Salmo 19:8 diz, “Os mandamentos do Senhor são radiantes, trazendo luz aos olhos.” A analogia (trazer luz) é: sem mácula, pura, que não se mistura com outro material conflitante ou controverso. A Bíblia não seria clara se houvesse uma mistura de verdades e erros. Isso não quer dizer que tudo o que contém na Bíblia está igualmente formado. Existem doutrinas nas Sagradas Escrituras que confundem a mente. Nos sabemos o que a doutrina da Trindade não significa (a igreja primitiva gastou centenas de anos para definir as “explicações”!). Nós sabemos como a Bíblia nos apresenta esse assunto: existe um só Deus; esse Deus único existe em três pessoas; cada pessoa é distinta. As crenças reformadas não declaram poder esclarecer isto. Mas eles firmemente crêem nisto. Não há uma necessidade para que “experts” no assunto, nos guiem através “caminhos obscuros”. Pois como diz nossa confissão de fé: “Na Escritura não são todas as coisas igualmente claras em si, nem do mesmo modo evidentes a todos; contudo, as coisas que precisam ser obedecidas, cridas e observadas para a salvação, em um ou outro passo da Escritura são tão claramente expostas e explicadas, que não só os doutos, mas ainda os indoutos, no devido uso dos meios ordinários, podem alcançar uma suficiente compreensão delas.” (CFW, I-7).

domingo, 6 de março de 2011

Um dia na elaboração da Confissão de fé de Westminster.

A confissão de fé não foi um documento produzido no meio político e sujo de uma igreja corrupta! Mas, homens de Deus se reunirão com o propósito de elaborar um documente que trouxesse a realidade bíblica para a vida da igreja!
Está aqui um breve relato de um dos muitos dias entre (1643-1649) onde esses homens se reuniram para a confecção desses documentos!
A Assembléia de Westminster era um conjunto de homens não somente eruditos, mas profundamente espirituais. Gastou-se muito tempo em oração e tudo foi feito com espírito de reverência. Robert Baillie, um dos representantes escoceses, descreveu um dos dias de jejum e oração: “Depois que o Dr. Twisse deu início com uma breve oração, o Sr. Marshall orou longamente por duas horas, confessando mui piedosamente os pecados dos membros da Assembléia... Depois disso, o Sr. Arrowsmith pregou por uma hora, e então foi cantado um salmo. Em seguida, o Sr. Vines orou por quase duas horas, o Sr. Palmer pregou por uma hora e o Sr. Seaman orou por quase duas horas; em seguida, foi cantado um salmo. Depois disso, o Sr. Henderson os levou a uma breve e suave reflexão sobre as faltas confessadas e outras faltas vistas na Assembléia, para serem corrigidas. O Dr. Twisse encerrou com breve oração e bênção. Deus estava presente de modo tão claro nesse exercício devocional que nós certamente esperamos uma bênção tanto sobre os assuntos da Assembléia quanto sobre todo o reino”.
Para maiores informações sobre a historia da confissão de fé:
http://www.mackenzie.br/7060.html
http://www.solanoportela.net/palestras/westminster.htm