sábado, 26 de fevereiro de 2011

Livre arbítrio!

Os arminianos pregam com veemência que o homem é dono de sua salvação, ele escolhe ser salvo ou não.
Certa ocasião eu fui convidado para uma virgília, onde nos reunimos como igreja de Cristo. Havia algumas denominações, varias oportunidades foram dadas. Depois de algum tempo, um pastor tomou a palavra e começou a dizer que Cristo já havia feito tudo, agora era o momento de fazermos por onde sermos salvos. Tomarmos a decisão de sermos salvos.
Acreditando que ele tem o mérito da sua salvação, pois foi uma escolha dele, o pastor incentivava os seus ouvintes a tomarem a mesma atitude. Por traz dessas afirmações existe o conceito do livre-arbítrio.
Mas, existe, existiu o livre-arbítrio?
De acordo com a nossa confissão de fé o livre arbítrio existiu sim, cap IX, seção II diz:  O homem em seu estado de inocência , tinha a liberdade e o poder de querer e fazer aquilo que é bom e agradável a Deus, mas mudavelmente, de sorte que pudesse decair dessa liberdade e poder. Ref; Ec. 7;29, Col. 3;10, Gen. 1;26 e 2;16-17 e 3;6.  Mas, a seção III do mesmo capitulo nos afirma que: O homem, caindo em um estado de pecado, perdeu totalmente todo o poder de vontade quanto a qualquer bem espiritual que acompanhe a salvação, de sorte que um homem natural, inteiramente adverso a esse bem e morto no pecado, é incapaz de, pelo seu próprio poder, converter-se ou mesmo preparar-se para isso.Ref; Rom. 5;6 e 8;7-8, Jo. 15;5, Rom. 3;9-10,12,23. Ef. 2;1,5. Col. 2;13. Jo. 6;44,65. 1 Cor. 2;14. Tito 3;3-5.
Então de acordo com o que a Escritura Sagrada nos ensina, o livre arbítrio existiu sim. Mas, de maneira nenhuma o homem pode escolher ser salvo ou ajudar a Deus nesse processo. Não existe mais o livre arbítrio! 
Somos impossibilitados pelos nossos pecados de escolher a Deus e sua salvação.
Por natureza somos filhos da ira Ef. 2;3. Mas adiante no verso 8 o Espírito Santo nos fala que somo salvos pela graça, mediante a fé e que isso é dom de Deus, no verso 9 somos advertidos que não é pelas obras. Nós estavamos mortos nos nossos delitos e pecados como o versículo 1 desse capitulo nos diz. Um morto não toma decisões, quanto menos ajuda alguém. Obs; os Arminianos ou semi-pelagianos acreditam que ajudam a Deus na sua salvação.    
Temos deixado de pregar as verdades bíblicas em detrimento de posturas modernas pragmáticas e forçamos as pessoas a viverem algo que elas não são:
   Existem pessoas que não são nascidas de novo vendo um reino que Cristo declarou que não podia ser visto e entrando no reino que não se pode entrar sem o renascimento. Há hoje, entre os evangélicos, pecadores não convertidos, mortos em seus delitos e pecados, acreditando que podem dar vida a se mesmos    simplesmente decidindo nascer de novo.  A Santidade de Deus R. C. Sproul.
Os pregadores não entendem que não estão contribuindo para o crescimento da igreja de Cristo, mas, para um ajuntamento de pessoas que acreditam que a glória é delas. Que elas são pessoas mais especiais e com um poder de decisão maior que as demais.Uma sociedade como qualquer outra, nunca corpo de Cristo. De maneira nenhuma estou dizendo que os nossos irmãos Assembléianos não são crentes, estou falando que eles tem uma teologia de meio termo, pois confessam que Cristo é Deus e a soberania de Deus, mas não entendem que a salvação é uma obra unicamente de Deus. Esse post tem o intuito de levar os presbiterianos reformados que estão espalhados por todo esse mundo com medo de pregar a doutrina bíblica da predestinação a pensarem no que estão fazendo.
Precisamos mostrar as pessoas que o verdadeiro evangelho só pode ser vivido a partir do novo nascimento e isso vem de Deus, de Deus somente. Pois o Espírito sopra onde quer e quando lhe apraz. Jo. 3;8.
         
  

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Avivamento!

Em busca na net, de uma definição do verdadeiro avivamento, para uma abordagem aqui no blog. Encontrei esse post que na minha humilde opnião define bem o verdadeiro significado do verdadeiro avivamento:
Avivamento Espiritual
por
Rubem Martins Amorese                                                                       

Durante um semestre letivo, uma turma da Faculdade Teológica Batista de Brasília - FTBB, caracterizada por grande variedade denominacional, trabalhou para definir "Avivamento Espiritual", tendo como recursos pesquisas, entrevistas e leituras. O resultado foi o decálogo abaixo. Como trabalho final de curso, os alunos redigiram seu texto pessoal, que ampliava cada conceito, numa síntese pessoal dos achados.                                                                                Este texto-síntese veio a ser adotado pela Igreja Presbiteriana do Planalto-IPP, como pastoral à igreja.                                                              1. O que é avivamento espiritual?                                                                

1.1. É o resultado da ação do Espírito na vida do crente, enchendo-o e habilitando-o para cumprir a vontade do Senhor no seu contexto específico de vida. Tem, também a conotação coletiva de um movimento.        
1.2. É resultado também da ação (permissão, ou submissão) do homem, no sentido de buscar santidade e de se deixar encher por Deus. 
1.3. Acontece, normalmente em momentos de crise da igreja, seja por pecado, seja por apatia, desnorteamento ou por desobediência à sua vocação e missão.
2. O verdadeiro avivamento espiritual se caracteriza por:
2.1. Uma forte ênfase no conhecimento, obediência e proclamação da Palavra de Deus;
  • renascimento do amor pela Palavra leitura devocional e estudo individual, familiar, em grupos e na igreja;
  • renascimento do amor pelo Senhor da Palavra obediência;
  • renascimento da certeza sobre a Palavra fé e proclamação. 
 2.2. Uma forte ênfase na oração, como relacionamento íntimo e amoroso com Deus;
  • o renascimento do amor pelo Senhor leva à busca de sua intimidade, sua presença, seu conselho, sua vontade;
  • a oração como fortalecimento da alma o pulmão da alma;
  • a oração como a invasão do invisível exercício de fé; 
 2.3. Desabrochar dos dons espirituais, sem que isso provoque competições, comparações nem orgulho;
  • a busca explícita, coletiva e individual das habilitações, carismas e manifestações do Espírito de Deus, que nos equipa para sua obra;
  • o desabrochar dos ministérios, conseqüências daqueles dons, quando oferecidos em humildade, obediência e anonimato;
  • o desabrochar da felicidade de estar fazendo, por menor que seja o vaso, transbordar.
 2.4. Eleição de Deus como centro de devoção;
  • uma progressiva descentralização de si mesmo, para concentração em Deus ;
  • uma descentralização da igreja e das coisas da igreja, para o Deus da igreja;
  • uma centralização de Deus, nas decisões, nos negócios, no ministério, no cotidiano, no fervor, no comer, no andar paixão.  
 2.5. Grande sensibilidade ética;
  • uma capacidade de distinguir o certo do errado proveniente do amor, e não do estudo de ética (esse pode até vir);
  • uma capacidade sobrenatural de responder a essa sensibilidade, com ações, reações e coragem;
  • uma capacidade de perceber injustiças acidentais, pessoais, estruturais e mesmo históricas e lutar por repará-las. 
 2.6. Transbordamento da comunhão e do compromisso comunitário com a Aliança e suas implicações;
  • crescente disponibilidade para as necessidades dos irmãos (respeitados os traços de personalidade);
  • crescente busca dos irmãos, numa manifestação de dependência e humildade;
  • crescente amadurecimento de compromissos tácitos, de motivação individual e anônima, que se materializam em presença, constância, fidelidade, fidedignidade, permanência, paciência, benignidade, bondade, altruísmo e serviço humilde.
 2.7. Forte impulso evangelístico e amor pelas almas desvalidas (órfão, viúva e estrangeiro);
  • desabrochar do fervor evangelístico, movido pelo amor, e não apenas por um "ide"; fervor esse que rompe fronteiras, que fala, que exorta, que sofre, que chama, que explicita, que abre a Bíblia (como já não temos mais coragem de fazer), que passa por bobo mas que testemunha;
  • redescoberta de meios e estratégias adequadas para o evangelismo institucional, coletivo, eclesiástico, contextualizado, que dá complemento ao trabalho individual (cultos ao ar-livre, acampamentos, seminários, palestras, cruzadas, etc);
  • desenvolvimento de mecanismos de paternidade responsável: obstetras e pediatras trabalhando juntos.
 2.8. Crescente impulso à adoração e fervor;
  • uma nova alegria, um novo cântico, uma nova adoração, um novo compromisso, um novo espírito, uma nova exultação, uma nova sensibilidade para o mover do Espírito de Deus;
  • uma inusitada e crescente vontade de adorar, cantar, louvar (reconhecer Deus nas coisas do dia) orar; de submeter as coisas, os fatos e acontecimentos do cotidiano a Deus, nas conversas, no compartilhar, na comunhão, no culto e fora dele de uma igreja de orações para uma igreja de oração.Uma nova exultação pelo reconhecimento dos feitos de Deus;
  • um novo fôlego de afeição e confiança em Deus, que leva à adoração, à ousadia espiritual, ao dispender de tempo na pesença de Deus, à fé bíblica, aos dons, à misericórdia, ao perdão, à superação de limitações pessoais, relacionais; à superação do impossível, do impensável, do imponderável seja pela interveniência do milagre, seja pelo milagre da compreensão, discernimento, submissão e aceitação dos desígnios de Deus. 
 2.9. Forte ênfase na definição, ampliação e focalização da dimensão de missão;
  • rápido amadurecimento da identidade da igreja e do crente, individualmente, quanto ao seu papel no meio em que está; o amor acha seu próximo, acha meios, acha caminhos;
  • reavivamento de seu fervor e compromisso em relação a missões, sejam transculturais, sejam urbanas;
  • crescente compreensão do caráter da encarnação como símbolo do amor sacrificial que vai buscar o perdido onde ele está, para trazê-lo para o Pai. 
 2.10. Manifestação do fruto do Espírito, com ardente fervor, num misto (paradoxal) de ardor e humildade.
  • rápida "desestrelização" dos servos de Deus, desaparecimento da necessidade de aprovação para o exercício da piedade, da busca de aprovação institucional para o uso de dons e exercício de ministérios;
  • manifestação anônima, humilde e construtiva de amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio;
  • crescente capacidade de aceitar a provação, a dor e o sofrimento, com humildade e resignação, como quem confia que não cai um fio de cabelo da cabeça sem que Deus consinta.E mais: a capacidade de exultar nas tribulações, sabendo que ela produz perseverança, onde há o Espírito de Deus; e a perseverança experiência; e a experiência, esperança.
    

Heresias na historia da igreja!

O montanismo foi um movimento iniciado por volta do ano 155 de nossa era, com a finalidade de combater o formalismo e a organização humana na igreja. Montano reafirmou na Frígia as doutrinas do Espírito Santo e a segunda vinda de Cristo. Até ai você pode achar que está tudo certo. Mas, como em todos os movimentos dessa natureza, ele caiu para o extremo oposto e concebeu fanáticas e equivocadas interpretações bíblicas. “Toda e qualquer familiaridade com movimentos da nossa época nos leva a pensar que tudo isso não é novo.” No desenvolvimento de sua doutrina peculiar acerca da inspiração, Montano concebeu-a como inata e continua e se colocou como parácleto ou advogado através de quem o Espírito Santo falava a igreja, do mesmo modo que falara através de Paulo e dos outros profetas.
Isso não é novidade no cristianismo. Sempre vivemos esse pendulo onde somos místicos, espiritualistas ou racionais, legalistas vivendo extremos que sempre desembocam em grandes e prejudiciais heresias.
O grande desafio da igreja de Cristo é viver o equilíbrio, sendo espiritual, mas não deixando de ser racional e inteligente. A nossa fé não é cega, as coisas espirituais são discernidas espiritualmente. Mas a loucura não é espiritual, até pode ser uma ação demoníaca, nunca Espírito de Deus.
Não estou em absoluto falando que tudo isso que acontece neste vídeo é obra do diabo, mas é algo para se questionar.
Deus abençoe a todos!!!!!!            

Entreter bodes ou pastorear ovelhas?

Há muitas coisas que tem prejudicado a igreja. Esta semana ouvi de um aluno que algumas igrejas (talvez a dele, mas ficou acanhado em falar), usam cenas de vídeos e depois "pregam" sobre aquele vídeo. Nem chegam a abrir mais a Bíblia. E quando o fazem, é a título de pretexto. Outros contam ilustrações sem fim. Fazem o mesmo. Outros fazem humor no púlpito. Os "cultos" são cheios de atrações - corais, cantores, solistas, grupos musicais, coreografias, declamadores etc - que a pregação já a muito tempo não mais existe. Andando por aí, encontrei, no Genizah Virtual, as razões abaixo para se evitar o entretenimento, a diversão ou, como dizem os seminaristas, "encheção de linguiça", por ocasião do ajuntamento. Pois bem, leiam e comentem.
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AS 12 RAZÕES PARA ELIMINAR O ENTRETENIMENTO EM SUA IGREJA

Por Alan Capriles
Sei que o entretenimento está tão enraizado na cultura evangélica, que parecerá um absurdo a tese que defendo. Mas, além de não estar sozinho na luta contra o "culto show", estou ainda muito bem acompanhado, por pastores renomados, como Charles Haddon Spurgeon, que no século XIX já havia escrito sobre este perigo, alertando que o fermento diabólico do entretenimento acabaria levedando toda a massa em curto espaço de tempo. E é neste estado de lastimável fermentação que se encontra a massa evangélica atual.

Hoje em dia é quase impossível que uma igreja não tenha conjuntos musicais, ou corais, ou grupos de coreografia, ou cantores para se apresentar durante o culto e nos eventos por ela realizados. Na maioria das igrejas o período de culto é tomado deste tipo de apresentações, com a desculpa de que "é pra Jesus". Mas, quando analisamos racionalmente, e a luz das Escrituras, a verdade é que tais apresentações não passam de entretenimento, com verniz de santidade e capa de religiosidade.

Que ninguém fique ofendido. Eu mesmo gostaria que alguém houvesse me alertado disso na época em que eu, cegamente, gastava horas com ensaios de conjuntos e de peças teatrais. E eu me convencia de que isto era a obra de Deus.

Mas, no fundo de meu coração, eu sabia que havia algo de errado, que não era nisto que Jesus esperava que seus discípulos se focassem, ou se esforçassem. Como ninguém me despertou, busquei a Deus em oração e o próprio Espírito Santo, por meio das Escrituras, convenceu-me do meu erro.

Desde então, tenho meditado tão seriamente a respeito disto, que encontrei mais de dez razões para eliminar por completo o entretenimento dos cultos na igreja que pastoreio. E já o fizemos! Substituimos o tempo que antes gastávamos com ensaios entre quatro paredes, pelo evangelismo bíblico na comunidade e pela oração nos lares. E, quanto às apresentações nos cultos... sinceramente, não estão fazendo a menor falta.

Mas, vejamos porque o entretenimento deve ser eliminado dos cultos que realizamos ao Senhor:

1 - O Senhor nunca ordenou entreter as pessoas
Esta já seria uma razão suficiente, que dispensaria os demais argumentos. O problema é que raramente se encontra hoje uma igreja que queira ser bíblica, composta por membros que só desejem cumprir a vontade de Deus, expressa em sua Palavra. Assim sendo, talvez seja necessário ainda os argumentos a seguir.


2 - Entretenimento não atrai ovelhas
Chamemos de ovelhas aqueles que realmente amam a Jesus, que reconhecem a voz do Senhor e o seguem (Jo 10:27). No entanto, a divulgação de apresentações na igreja dificilmente atrairá pessoas interessadas em Deus. Certamente será um atrativo para as que gostam de uma distração gratuita. Mas, podemos chamar a estas pessoas de ovelhas, ou não há uma grande chance de serem bodes? (Mt 25:32-33)

3 - Entretenimento afasta as ovelhas
As verdadeiras ovelhas não se satisfazem com apresentações durante o culto. Elas querem oração e palavra, edificação e unção. Uma ovelha de Cristo não procura emoções, mas a Verdade, para que se mantenha firme no caminho da vida eterna (Jo 6:67). Quanto mais o pastor encher o culto com apresentações, mais rápido as ovelhas sairão em busca de uma verdadeira igreja, que priorize a oração e a palavra de Deus. Aos poucos, a "igreja-teatro" deixará de ter ovelhas para estar ainda mais cheia, porém de bodes, que gostam de uma boa distração. E, infelizmente, o que muitos pastores buscam hoje é quantidade, o crescimento a qualquer custo. E, com este fermento, a massa realmente cresce...

4 - Entretenimento reduz o tempo de oração e palavra
O tempo de culto já é muito limitado, chegando a no máximo duas horas. Quando se dá oportunidade para apresentações, o tempo que deveria ser usado para se fazer orações e se pregar a palavra de Deus torna-se curtíssimo. Em algumas igrejas não chega nem a trinta minutos! Como desenvover uma mensagem expositiva em tão curto espaço de tempo?

5 - Entretenimento confunde os visitantes
Os visitantes concluem que a igreja existe em função disto: conjuntos, corais, coreografias, peças teatrais, ou qualquer outro tipo de apresentação que torne o culto um show. E eles passam a frequentar os cultos com esta expectativa, esperando pelo próximo espetáculo.

6 - Entretenimento ilude os membros
O membro pensam que está servindo a Deus com suas apresentações. Desta forma, sua consciência fica cauterizada para atender aos chamados para a escola bíblica, para o evangelismo e para socorrer os carentes. Afinal de contas, ele pensa que seu chamado é para as artes, e não para serviços que não lhe colocam debaixo dos holofotes (que, aliás, são muito comuns nas igrejas hoje em dia).

7 - Entretenimento é um desgaste desnecessário
Quanto esforço é despendido para que tudo saia perfeito! Uma energia que é gasta naquilo que o Senhor nunca mandou fazer! Será que ainda sobram forças para se fazer o que realmente o Senhor manda? (Lc 6:46)

8 - Entretenimento coloca os carnais em destaque
Pessoas que raramente aparecem nos cultos de oração e estudo bíblico, e que nunca comparecem ao evangelismo, geralmente são as mesmas que gostam de aparecer cantando, dançando ou representando nos cultos mais cheios. A questão é: Por que dar destaque justamente para estes membros carnais?

9 - Entretenimento promove disputas
Disputas entre membros, entre conjuntos e até entre igrejas. Quem canta melhor? Quem dança melhor? Que conjunto tem o uniforme mais bonito? Quem recebeu mais oportunidade? Quanta medíocre carnalidade... (1 Co 3:3; Tg 4:1)

10 - Entretenimento alimenta o ego
O entretenimento não gera fé, mas fortalece o ego dos que amam os aplausos e elogios. Apesar de sua roupagem "gospel", o fermento dos fariseus continua tão venenoso quanto nos dias de Jesus (Mt 23:5-6; Lc 12:1)

11 - Entretenimento é um desperdício de tempo
Se o mesmo tempo que as igrejas gastam com ensaios e apresentações fosse utilizado com oração e evangelismo, este mundo já teria sido alcançado para o Senhor! (Ef 5:15-17)

12 - Entretenimento não é fazer a obra de Deus
A desculpa para o entretenimento é que este seria uma forma de atrair as pessoas. Mas a questão novamente é: que tipo de pessoas? Se entretenimento fosse uma boa alternativa, não teria a igreja apostólica usado de entretenimento para atrair as multidões? No entanto, ela simplesmente pregava o evangelho, porque sabia que nele há poder. O evangelho "é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê" (Rm 1:16). Mas o entretenimento... O entretenimento é a artimanha do homem para a perdição de todo aquele que duvida.

Quero concluir com uma palavra aos pastores. De pastor, para pastor. Amado colega de ministério, não duvide do poder do evangelho para atrair e converter as pessoas. Não queira encher sua igreja com atividades vazias e atraentes ao mundo, mas que não tem o poder do Espírito Santo para converter vidas. Tenha coragem e limpe sua congregação desta imundície egocêntrica. Talvez com isto você perderá alguns membros, mas não perderá ovelhas, somente bodes. Tenha fé em Deus e confie no modelo bíblico para encher a igreja, que é a oração, o bom testemunho e a pregação ousada do genuíno evangelho de Cristo. Lembre-se que "enquanto os homens procuram melhores métodos, Deus procura melhores homens."


Fonte: Alan Capriles via Genizah Virtual
 

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Hermenêutica bíblica.

Muitas pessoas estão sendo enganadas pelo diabo e por interpretações equivocadas das Escrituras. Ouvi certa vez que o crente não precisa de muito estudo, mas simplesmente da "unção" para interpretar as Escrituras. Esse tipo de idéia está dentro das igrejas nos nossos dias com muita força, daí tanta heresia entrando e ficando em muitas igrejas.
Esse é um alerta para termos responsabilidade e compromisso com a obra do Espírito Santo na interpretação bíblica.
Não podemos ser ingênuos em acreditar em qualquer tipo de interpretação ou asneira que falarem dizendo que foi o "senhor" quem falou!
Ora, estes foram mais nobres do que os que estavam em Tessalônica, porque de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim.Atos 17:11
Na interpretação bíblica é necessário um conhecimento das normas de linguagem que governaram a comunicação escrita nos tempos bíblicos. No caso do vídeo, o conhecimento básico do português seria o bastante. A realidade é que precisamos nos dedicar ao aprendizado das Escrituras, nos esmerando no estudo da Bíblia para não sermos enganados como essa srª e seu esposo.
    

Trazendo o inimigo para dentro!

A igreja precisa acordar para o que realmente importa!
Ela foi formada para um único objetivo, a glória de Cristo! Muita metodologia está sendo implantada dentro das igrejas evangélicas na atualidade, disfarçadas de recursos "espirituais" para o seu crescimento, quando na verdade é estratégia do diabo para desvirtuar o verdadeiro evangelho.
É preciso ter cuidado e muito discernimento quanto as muitas estratégias de Satanás para obter êxito no seu estratagema.
O objetivo da igreja é unica e exclusivamente ser obediente ao Senhor, quando a igreja reconhecer isso, crescerá de forma poderosa.
Que o Senhor nos abençoe a nos contentarmos Nele, somente Nele!     

Dividas

"A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros; porque quem ama aos outros cumpriu a lei”
Romanos 13:8

Muitas são as dívidas que adquirimos ao longo das nossas vidas, mas o apóstolo afirma que a única dívida impagável para nós deve ser o amor. O amor é aquilo que nunca é demais, que sempre está em falta, que nunca alcançaremos. É uma dívida maior do que podemos pagar. Esta dívida é impagável porque o amor com o qual Cristo nos amou não tem preço. É imensurável na sua quantificação.

Enquanto tentamos pagar o mal com o mal, o que encontramos é outra dívida. Alguém me faz mal. Eu pago com mal. Ele acha que eu paguei mais do que devia, então me devolve o mal. E este ciclo se torna infinito, até que alguém pague realmente a dívida. O mal só gera dívidas, nunca paga. Isto acontece por uma questão de consideração. Quando considero que me devem, ajo como um cobrador de impostos. Quando considero que devo, tento pagar.

Se me sinto sempre em dívida de amor com os outros, automaticamente terei todas as minhas dívidas pagas. Se me sinto sempre com crédito (outros me devem), estarei sempre em dívidas. Este é o paradoxo do reino de Deus aqui na terra. Pagamos quando cremos que é impagável, vivemos quando morremos, mudamos quando deixamos de tentar nos mudar por nós mesmos e deixamos que Deus nos mude. E só é paradoxo por causa do pensamento aprisionado ao mundanismo que temos. Devemos renovar a nossa mente até que possamos enxergar isso como o natural e não como aparente contradição (paradoxo).
Hoje é dia de quitar as suas dívidas. Para isso, basta se enxergar como devedor.

Vinícius Santos Albuquerque

Resumo da historia de Abraham Lincoln

Abraham Lincoln nasceu pobre ,em 1809,e ao logo de toda a vida se defrontou com dificuldades e derrotas. Fracassou duas vezes nos negócios, perdeu oito eleições e sofreu um colapso nervoso.
A derrota e o fracasso o convidavam a desistir, mas ele recusou o convite. Sua historia é a de um espírito extraordinariamente perseverante, como deixa claro o seguinte resumo da sua vida:
Em 1819, a família de Lincoln foi despejada da casa onde morava e ele foi obrigado a trabalhar para sustentá-la.
Em 1831 fracassou nos negócios.
Em 1832 concorreu à câmara de deputados de Illinois e perdeu.
Em 1832 perdeu o emprego. Mais tarde, nesse mesmo ano, decidiu estudar direito, mais teve sua inscrição rejeitada.
Em 1833 pediu dinheiro emprestado a um amigo para comercializar um negocio, mas no fim do ano foi à bancarrota. Passou os 17 anos seguinte pagando a divida.
Em 1834 concorreu novamente à câmara estadual e perdeu.
Em 1835 ficou noivo, mas a morte da noiva o deixou desconsolado.
Em 1836 sofreu um colapso nervoso total que o deixou preso à cama por seis meses.
Em 1838 concorreu à presidência da câmara e foi derrotado.
Em 1840 tentou uma vaga no colégio eleitoral e perdeu.
Em 1843 concorreu ao congresso e perdeu.
Em 1846 concorreu ao congresso outra vez; desta vez venceu, abrindo finalmente o caminho para Washington.
Em  1848 disputou a reeleição para o congresso e perdeu.
Em 1849 tentou um emprego no cadastro público de terras e foi recusado.
Em 1854 concorreu ao senado dos Estados Unidos e perdeu.
Em 1856 candidatou-se à indicação para vice-presidente na convenção nacional de seu partido e perdeu, tendo recebido menos de 100 votos.
Em 1860 decidiu disputar a presidência... Lincoln venceu e se tornou um dos maiores presidentes da historia dos Estados Unidos e um dos mais extraordinários lideres dos tempos modernos.
Num discurso, ele disse: “O caminho foi irregular e acidentado. Escorreguei, atrapalhei-me com minhas próprias pernas, mas me equilibrei e disse a mim mesmo: ‘ Isso foi um escorregão, não uma queda. ’’
É preciso sonhar. O mundo, a igreja está carente de homens, mulheres, jovens que sonham. Vamos começar a sonhar a partir de hoje?Eu quero e você? Não tenha medo de sonhar.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

A alegria do crente!

Todas as pessoas buscam a felicidade. Não há exceção para isso. Sejam quais forem os meios diferentes que empreguem, todos objetivam esse alvo. A razão de alguns irem à guerra, e de outros a evitarem, é o mesmo desejo em ambos, visto de perspectivas diferentes. A vontade nunca dará o último passo em outra direção. Esse é o motivo de cada ação de todo ser humano, mesmo dos que se enforcam.                                           Blaise Pascal.
Paulo após ter vivido toda a sua caminhada cristã em muitas lutas e dificuldades, 2 Co 11; 24-27. Recebi dos judeus cinco quarentenas de açoites menos um. Três vezes fui açoitado com varas, uma vez fui apedrejado, três vezes sofri naufrágio, uma noite e um dia passei no abismo; Em viagens muitas vezes, em perigos de rios, em perigos de salteadores, em perigos dos da minha nação, em perigos dos gentios, em perigos na cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre os falsos irmãos; Em trabalhos e fadiga, em vigílias muitas vezes, em fome e sede, em jejum muitas vezes, em frio e nudez.

Mesmo diante de tanta luta esse homem se conciderava um homem feliz, alegre, contente.
A carta aos Filipenses expressa a alegria e felicidade de Paulo mesmo estando preso, provavelmente em roma nos ultimos anos de sua vida, uma vida totalmente dedicada a cristo apos a sua conversão.
  
Segundo John Piper em seu livro Em busca de Deus a plenitude da alegria cristã, não é errado buscar a felicidade, o erro esta em onde buscamos essa felicidade ele escreve: Somos criaturas divididas, correndo atrás de álcool, sexo e ambições, desprezando a alegria infinita que se nos oferece, como uma criança ignorante que prefere continuar fazendo bolinhos de areia numa favela, porque não consegue imaginar o que significa um convite para passar as férias na praia. Contentamo-nos com muito pouco.
o segredo de Paulo estava no seu contentamento em Deus. Ele sabia onde estava a felicidade. 
Esse deve ser o sentimento e atitude de todo aquele que serve ao Senhor. Se contentar no próprio Deus.
A felicidade está em Deus, ela começa apartir do momento da converção, da entrega total ao senhor, autor e  consumador da nossa fé.                                                                                                                                                                                    Com o mesmo zelo que Deus tem por sua própria glória
ele nos persegue com bondade e misericórdia.
Mas "nós" quem?
"Aqueles que amam a Deus, que são
chamados segundo o seu propósito."1
Para pertencer a esse grupo,
é preciso ser convertido.
Isso é a criação de um cristão que busca o prazer.                                                                             
 Em busca de Deus a plenitude da alegria cristã
Fl.1; 6. Estou plenamente certo de que aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até ao Dia de Cristo Jesus.                                                                               
Há um começo, e esse começo é no nascer de novo.
A partir desse começo procuraremos entender as coordenadas e diretrizes que o apostolo Paulo nos dá nesta carta endereçada aos filipenses de como ser verdadeiramente feliz.

O segredo está na centralidade em cristo; 1;21. Porquanto, para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro.
Para o apóstolo a razão de existir é Cristo. Esse é o sentido da conversão, Cristo se torna o centro. A vida do convertido passa a ser governada pelo seu Senhor.
Gl 2; 20. Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim.  
Tudo na vida toma seu devido lugar, o Senhor toma o lugar principal. Todas as demais coisas são secundarias, a partir do momento que me encontro com Cristo, Ele se torna Senhor de toda a minha trajetória.
O cristocentrismo é o ponto alto do cristianismo, quando Paulo afirma O viver é Cristo, ele está trazendo a realidade bíblica, escriturístico e revelacional para o seu cotidiano. É o mesmo que dizer Cristo agora governa a minha vida em todos os sentidos.
Num mundo voltado para o eu, é importante se dizer que a verdadeira felicidade não está no próprio homem, mas no doador da vida.
                                                                                        Parte de um sermão do sem. Gilberto L. Dourado Filho